ARTIGOS RECENTES
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Que segredos escondem as dunas fósseis na costa portuguesa?
Área científica: Ciências do Mar; Clima; Dinâmicas Costeiras
Resumo: O litoral português é hoje afetado por sérios problemas de recuo de linha de costa. A zona costeira apresenta-se em défice sedimentar e por tal, as dunas costeiras fixadas pela vegetação estão relativamente emagrecidas. Mas nem sempre foi assim. O elevado número de dunas fósseis que povoam a costa de Portugal e que sugerem uma paisagem dominada por dunas móveis de maiores dimensões e com reduzida cobertura vegetal, contam-nos outra história. O contraste entre a paisagem do passado e a do presente levanta uma serie de questões relacionadas com a natureza, idade e condicionantes ambientais que permitiram estas dunas no passado. Para perceber a história das dunas no passado, explorámos distintos episódios de movimentação de dunas fósseis na Costa da Caparica. Os resultados permitiram identificar cinco episódios de movimentação dunar, ocorridos nos últimos 20.000 anos, promovidos por eventos climáticos que afetaram o Atlântico Norte e que na costa de Portugal se traduziram em ventos muito fortes e frequentes. Estes ventos são raros na atualidade.
Autores: Susana Costas e Rita Carrasco
Revisão feita por: Leandro Viegas, Maximilian Kaiser, Rúben Gonçalves, Catalina Botnaru, Sofia Ramalho, Janine Ferro e Rodrigo Fernandes, com a coordenação da Professora Ana Margarida Silva na Escola Secundária Pinheiro e Rosa, Faro.
Que segredos escondem as dunas fósseis na costa portuguesa?
Área científica: Ciências do Mar; Clima; Dinâmicas Costeiras
Resumo: O litoral português é hoje afetado por sérios problemas de recuo de linha de costa. A zona costeira apresenta-se em défice sedimentar e por tal, as dunas costeiras fixadas pela vegetação estão relativamente emagrecidas. Mas nem sempre foi assim. O elevado número de dunas fósseis que povoam a costa de Portugal e que sugerem uma paisagem dominada por dunas móveis de maiores dimensões e com reduzida cobertura vegetal, contam-nos outra história. O contraste entre a paisagem do passado e a do presente levanta uma serie de questões relacionadas com a natureza, idade e condicionantes ambientais que permitiram estas dunas no passado. Para perceber a história das dunas no passado, explorámos distintos episódios de movimentação de dunas fósseis na Costa da Caparica. Os resultados permitiram identificar cinco episódios de movimentação dunar, ocorridos nos últimos 20.000 anos, promovidos por eventos climáticos que afetaram o Atlântico Norte e que na costa de Portugal se traduziram em ventos muito fortes e frequentes. Estes ventos são raros na atualidade.
Autores: Susana Costas e Rita Carrasco
Revisão feita por: Leandro Viegas, Maximilian Kaiser, Rúben Gonçalves, Catalina Botnaru, Sofia Ramalho, Janine Ferro e Rodrigo Fernandes, com a coordenação da Professora Ana Margarida Silva na Escola Secundária Pinheiro e Rosa, Faro.
Polioxometalatos: Antibacterianos do Futuro?
Área científica: Bioquímica e Microbiologia (Antibacterianos)
Resumo: Os polioxometalatos (POMs) são aglomerados de oxometalatos (metais ligados a oxigénio) que têm sido apontados como possíveis fármacos do futuro contra a resistência bacteriana. Neste artigo, estudou-se o efeito de inibição de quatro POMs (V10, MnV11, MnV13 e Nb10) e um oxovanadato (V1) no crescimento da bactéria E. coli e correlacionaram-se estes resultados com a capacidade de inibição para a Ca2+-ATPase.
Autores: João Martins, Ana Serrano, Gil Fraqueza, Custódia Fonseca, Manuel Aureliano
Revisão feita por: Bárbara Saraiva, Beatriz Modesto, Eduardo Palmeira, Guilherme Brito, Isabel Vieira, Joana Monteiro; João Oliveira e Márcio Thomas, com a coordenação da Professora Sónia Figueiredo na Escola Secundária José Belchior Viegas, São Brás de Alportel.
Polioxometalatos: Antibacterianos do Futuro?
Área científica: Bioquímica e Microbiologia (Antibacterianos)
Resumo: Os polioxometalatos (POMs) são aglomerados de oxometalatos (metais ligados a oxigénio) que têm sido apontados como possíveis fármacos do futuro contra a resistência bacteriana. Neste artigo, estudou-se o efeito de inibição de quatro POMs (V10, MnV11, MnV13 e Nb10) e um oxovanadato (V1) no crescimento da bactéria E. coli e correlacionaram-se estes resultados com a capacidade de inibição para a Ca2+-ATPase.
Autores: João Martins, Ana Serrano, Gil Fraqueza, Custódia Fonseca, Manuel Aureliano
Revisão feita por: Bárbara Saraiva, Beatriz Modesto, Eduardo Palmeira, Guilherme Brito, Isabel Vieira, Joana Monteiro; João Oliveira e Márcio Thomas, com a coordenação da Professora Sónia Figueiredo na Escola Secundária José Belchior Viegas, São Brás de Alportel.
Método computacional de avaliação do risco sísmico de escolas
Área científica: Informática; Machine Learning; Engenharia civil
Resumo: A avaliação sísmica de um conjunto elevado de escolas é uma tarefa muito complexa. Para facilitar esse trabalho, foi desenvolvido um novo programa informático no contexto do projeto de investigação PERSISTAH. O programa é constituído por um conjunto de módulos independentes (objetos computacionais), mas totalmente interligáveis entre si, como num brinquedo da “LEGO®”. Assim, é possível criar facilmente outros programas, bastando para isso ligar de outra maneira os objetos computacionais já criados. Os diversos módulos estão diretamente associados ao conceito de risco sísmico e o resultado do programa é uma lista ordenada de escolas em função do respetivo nível de segurança sísmica, que pode depois ser exportada automaticamente para o Google Earth®.
Autores: João M. C. Estêvão
Revisão feita por: Catarina Catalão e Luís Sousa, com a coordenação da Professora Filomena Conceição na Escola Secundária Tomás Cabreira, Faro.
Método computacional de avaliação do risco sísmico de escolas
Área científica: Informática; Machine Learning; Engenharia civil
Resumo: A avaliação sísmica de um conjunto elevado de escolas é uma tarefa muito complexa. Para facilitar esse trabalho, foi desenvolvido um novo programa informático no contexto do projeto de investigação PERSISTAH. O programa é constituído por um conjunto de módulos independentes (objetos computacionais), mas totalmente interligáveis entre si, como num brinquedo da “LEGO®”. Assim, é possível criar facilmente outros programas, bastando para isso ligar de outra maneira os objetos computacionais já criados. Os diversos módulos estão diretamente associados ao conceito de risco sísmico e o resultado do programa é uma lista ordenada de escolas em função do respetivo nível de segurança sísmica, que pode depois ser exportada automaticamente para o Google Earth®.
Autores: João M. C. Estêvão
Revisão feita por: Catarina Catalão e Luís Sousa, com a coordenação da Professora Filomena Conceição na Escola Secundária Tomás Cabreira, Faro.
Como identificar a qualidade interna de frutos apenas com a luz
Área científica: Física
Resumo: A qualidade interna de frutos é normalmente determinada por métodos destrutivos nas cooperativas agrícolas e usada para classificar os lotes de fruta e determinar o seu preço de mercado. Neste trabalho, mostramos como se podem determinar alguns dos atributos de qualidade interna de frutos através da utilização de luz e consequente modelação computacional dos dados. Usando como fruto a pera ‘Rocha’ e aplicando técnicas de espectroscopia visível e de infravermelho próximo (VIS-NIR) e métodos de análise de dados (análise multivariada), conseguimos prever parâmetros relacionados com a doçura do fruto sem o destruir. Este método pode ser implementado em cooperativas agrícolas para medição da qualidade interna de frutos de casca fina, aumentando a eficiência e rapidez do processo e diminuindo os desperdícios.
Autores: Dário Passos, Daniela Rodrigues, Ana M. Cavaco, Mária D. Antunes e Rui Guerra
Revisão feita por: Gonçalo Matos, João Ramada, Pedro Cunha, Ana Romero, Joana Monteiro, Rita Silva, Ana Afonso, Bernardo Domingos e Manuel Neto, com a coordenação das Professoras Helena Bartolomeu e Ana Cristina Matias na Escola Secundária Doutor Jorge Augusto Correia, Tavira.
Como identificar a qualidade interna de frutos apenas com a luz
Área científica: Física
Resumo: A qualidade interna de frutos é normalmente determinada por métodos destrutivos nas cooperativas agrícolas e usada para classificar os lotes de fruta e determinar o seu preço de mercado. Neste trabalho, mostramos como se podem determinar alguns dos atributos de qualidade interna de frutos através da utilização de luz e consequente modelação computacional dos dados. Usando como fruto a pera ‘Rocha’ e aplicando técnicas de espectroscopia visível e de infravermelho próximo (VIS-NIR) e métodos de análise de dados (análise multivariada), conseguimos prever parâmetros relacionados com a doçura do fruto sem o destruir. Este método pode ser implementado em cooperativas agrícolas para medição da qualidade interna de frutos de casca fina, aumentando a eficiência e rapidez do processo e diminuindo os desperdícios.
Autores: Dário Passos, Daniela Rodrigues, Ana M. Cavaco, Mária D. Antunes e Rui Guerra
Revisão feita por: Gonçalo Matos, João Ramada, Pedro Cunha, Ana Romero, Joana Monteiro, Rita Silva, Ana Afonso, Bernardo Domingos e Manuel Neto, com a coordenação das Professoras Helena Bartolomeu e Ana Cristina Matias na Escola Secundária Doutor Jorge Augusto Correia, Tavira.
Otimização de rações para juvenis de tilápia de modo a aumentar a sustentabilidade do setor aquícola
Área científica: Aquacultura, Nutrição
Resumo: A aquacultura é o setor de produção animal em maior crescimento e o cultivo de tilápias representa 8% da produção global de pescado. No entanto, o desenvolvimento sustentável desta indústria depende da otimização de rações, nomeadamente através da redução da quantidade de proteína incluída, tendo em vista a diminuição do impacto ambiental do setor. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a possibilidade de redução dos níveis de proteína incluídos nas rações para tilápias. Foi realizado um ensaio de crescimento utilizando cinco rações com diferentes quantidades de proteína: 36, 34, 32, 30 e 28%. Todos os grupos de peixes cresceram de forma semelhante, mas os peixes alimentados com a ração com 30% de proteína apresentaram melhores índices de eficiência alimentar e menores perdas de azoto e fósforo para o ambiente. Assim sendo, foi demonstrado que é possível reduzir a quantidade de proteína das rações para 30%, sem comprometer o crescimento e a eficiência alimentar de juvenis de tilápia, assim como reduzir a perda de nutrientes para o ambiente.
Autores: Rita Teodósio, Sofia Engrola, Rita Colen e Cláudia Aragão
Revisão feita por: Catarina Catalão e Luís Sousa, com a orientação da Professora Filomena Conceição na Escola Secundária Tomás Cabreira, Faro.
Otimização de rações para juvenis de tilápia de modo a aumentar a sustentabilidade do setor aquícola
Área científica: Aquacultura, Nutrição
Resumo: A aquacultura é o setor de produção animal em maior crescimento e o cultivo de tilápias representa 8% da produção global de pescado. No entanto, o desenvolvimento sustentável desta indústria depende da otimização de rações, nomeadamente através da redução da quantidade de proteína incluída, tendo em vista a diminuição do impacto ambiental do setor. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a possibilidade de redução dos níveis de proteína incluídos nas rações para tilápias. Foi realizado um ensaio de crescimento utilizando cinco rações com diferentes quantidades de proteína: 36, 34, 32, 30 e 28%. Todos os grupos de peixes cresceram de forma semelhante, mas os peixes alimentados com a ração com 30% de proteína apresentaram melhores índices de eficiência alimentar e menores perdas de azoto e fósforo para o ambiente. Assim sendo, foi demonstrado que é possível reduzir a quantidade de proteína das rações para 30%, sem comprometer o crescimento e a eficiência alimentar de juvenis de tilápia, assim como reduzir a perda de nutrientes para o ambiente.
Autores: Rita Teodósio, Sofia Engrola, Rita Colen e Cláudia Aragão
Revisão feita por: Catarina Catalão e Luís Sousa, com a orientação da Professora Filomena Conceição na Escola Secundária Tomás Cabreira, Faro.
A relação entre a doença renal crónica e complicações cardiovasculares – será a proteína GRP a solução?
Área científica: Ciências Biomédicas, Biologia Celular, Bioquímica, Proteómica
Resumo: Os doentes com doença renal crónica são o grupo populacional mais atingido pela doença cardiovascular, sendo esta a sua principal causa de morte. Apesar de ser reconhecido o papel da calcificação vascular como um dos fatores determinantes das complicações cardiovasculares nestes doentes, muitas questões relacionadas com o conhecimento dos mecanismos da doença e com a melhor forma de intervenção na prevenção e tratamento, continuam por esclarecer. Neste estudo foi possível confirmar que a composição sanguínea dos doentes renais crónicos tem uma grande influencia na calcificação ao nível vascular. Os resultados demonstraram que a proteína “Gla Rich Protein” (GRP) tem um papel fundamental para impedir esta calcificação, estando presente no nosso sistema cardiovascular (coração e vasos sanguíneos) e funcionando como um elo de comunicação entre o sangue e os tecidos vasculares.
Autores: Carla Viegas, Catarina Marreiros e Dina Simes
Revisão feita por: João Palma, Laura Oliveira e Maria Papa, com a orientação do Professor Hugo Oliveira no Colégio Internacional de Vilamoura.
A relação entre a doença renal crónica e complicações cardiovasculares – será a proteína GRP a solução?
Área científica: Ciências Biomédicas, Biologia Celular, Bioquímica, Proteómica
Resumo: Os doentes com doença renal crónica são o grupo populacional mais atingido pela doença cardiovascular, sendo esta a sua principal causa de morte. Apesar de ser reconhecido o papel da calcificação vascular como um dos fatores determinantes das complicações cardiovasculares nestes doentes, muitas questões relacionadas com o conhecimento dos mecanismos da doença e com a melhor forma de intervenção na prevenção e tratamento, continuam por esclarecer. Neste estudo foi possível confirmar que a composição sanguínea dos doentes renais crónicos tem uma grande influencia na calcificação ao nível vascular. Os resultados demonstraram que a proteína “Gla Rich Protein” (GRP) tem um papel fundamental para impedir esta calcificação, estando presente no nosso sistema cardiovascular (coração e vasos sanguíneos) e funcionando como um elo de comunicação entre o sangue e os tecidos vasculares.
Autores: Carla Viegas, Catarina Marreiros e Dina Simes
Revisão feita por: João Palma, Laura Oliveira e Maria Papa, com a orientação do Professor Hugo Oliveira no Colégio Internacional de Vilamoura.
Das árvores do Algarve para os pulmões do mundo
Área científica: Tecnologia farmacêutica, Biomedicina
Resumo: A tuberculose é uma doença que afeta milhões de pessoas e o número crescente de casos de resistência aos antibióticos utilizados no seu tratamento tem motivado a procura de novas soluções. O nosso grupo de investigação faz parte do grupo alargado de cientistas que têm vindo a trabalhar nestas soluções. Neste âmbito, foi desenvolvida uma terapia inalatória (tratamento relacionado com a inalação de medicamentos) direcionada especificamente para o local da infeção, o pulmão, a qual consiste na utilização de micropartículas à base de goma de alfarroba que transportam os antibióticos. Estas foram produzidas e caracterizadas (morfologia e tamanho), tendo-se observado que têm as propriedades adequadas para alcançarem os alvéolos, local da infeção. Além disso, verificou-se que a exposição de macrófagos (células específicas do sistema imunitário), que são hospedeiros da bactéria causadora da doença, às micropartículas de goma de alfarroba, durante duas horas, culmina com a sua internalização (entrada para o interior da célula), as quais se localizarão assim no mesmo local que as bactérias.
Autores: Filipa Guerreiro, Noelia Flórez Fernández e Ana Grenha
Revisão feita por: Estudantes da Escola Secundária de Loulé - Participantes do 10ºE — Alexandru Pîrlog, Amália Diana Cuc, Ariana Gomes, Beatriz Baptista, Carolina Felício, Carolina Morgado, Carolina Carrusca, Cristina Moroz, Daniel Reis, Daniela Farrajota, Dinis Antypenko, Diogo Oliveira, Francisco Guerreiro, Inês Santos, Íris Sousa, Íris Fonseca, Iúri Borisov, Jenny Jensen, Leonor Afonso, Lia Teixeira, Lucas Custódio, Lucas Farias, Manuel Borges, Matilde Guerreiro, Raquel Saraiva, Rui Henriques e Valeria Shevchuk, sob a orientação da Professora Carla Rêgo.
Participantes do 10ºK — Ana Mendonça, Camila Rodrigues, Diana Venâncio, Iara Botequilha, Inês Guerreiro, Inês Madeira, Júlia Ceia, Júlia Estevam, Lara Pinto, Luana Vidal, Marco Sequeira, Marta Crato, Miguel Alves, Miguel Henriques, Rodrigo Correia e Tatiana Reis, com a coordenação da Professora Renata Afonso.
Das árvores do Algarve para os pulmões do mundo
Área científica: Tecnologia farmacêutica, Biomedicina
Resumo: A tuberculose é uma doença que afeta milhões de pessoas e o número crescente de casos de resistência aos antibióticos utilizados no seu tratamento tem motivado a procura de novas soluções. O nosso grupo de investigação faz parte do grupo alargado de cientistas que têm vindo a trabalhar nestas soluções. Neste âmbito, foi desenvolvida uma terapia inalatória (tratamento relacionado com a inalação de medicamentos) direcionada especificamente para o local da infeção, o pulmão, a qual consiste na utilização de micropartículas à base de goma de alfarroba que transportam os antibióticos. Estas foram produzidas e caracterizadas (morfologia e tamanho), tendo-se observado que têm as propriedades adequadas para alcançarem os alvéolos, local da infeção. Além disso, verificou-se que a exposição de macrófagos (células específicas do sistema imunitário), que são hospedeiros da bactéria causadora da doença, às micropartículas de goma de alfarroba, durante duas horas, culmina com a sua internalização (entrada para o interior da célula), as quais se localizarão assim no mesmo local que as bactérias.
Autores: Filipa Guerreiro, Noelia Flórez Fernández e Ana Grenha
Revisão feita por: Estudantes da Escola Secundária de Loulé - Participantes do 10ºE — Alexandru Pîrlog, Amália Diana Cuc, Ariana Gomes, Beatriz Baptista, Carolina Felício, Carolina Morgado, Carolina Carrusca, Cristina Moroz, Daniel Reis, Daniela Farrajota, Dinis Antypenko, Diogo Oliveira, Francisco Guerreiro, Inês Santos, Íris Sousa, Íris Fonseca, Iúri Borisov, Jenny Jensen, Leonor Afonso, Lia Teixeira, Lucas Custódio, Lucas Farias, Manuel Borges, Matilde Guerreiro, Raquel Saraiva, Rui Henriques e Valeria Shevchuk, sob a orientação da Professora Carla Rêgo.
Participantes do 10ºK — Ana Mendonça, Camila Rodrigues, Diana Venâncio, Iara Botequilha, Inês Guerreiro, Inês Madeira, Júlia Ceia, Júlia Estevam, Lara Pinto, Luana Vidal, Marco Sequeira, Marta Crato, Miguel Alves, Miguel Henriques, Rodrigo Correia e Tatiana Reis, com a coordenação da Professora Renata Afonso.
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Efeitos da embalagem a vácuo e em atmosfera modificada sobre a qualidade e o tempo de conservação útil de filetes de peixe-porco (Balistes capriscus)
Área científica: Engenharia Alimentar, Transformação de Produtos da Pesca e Aquacultura
Resumo: Os produtos da pesca e aquicultura são considerados alimentos saudáveis. Existem diversas espécies com interesse comercial que podem ser valorizadas caso se melhorem as condições de conservação. Um exemplo é o peixe-porco, Balistes capriscus. Consumido principalmente fresco, os seus filetes (tecido muscular) são considerados de excelente qualidade. Neste trabalho, estudaram-se os efeitos do tipo de embalagem - ar, vácuo e atmosfera modificada -, sobre aspetos físico-químicos, microbiológicos e qualidades sensoriais de filetes de peixe-porco, armazenados em refrigeração durante 15 dias. Considerando, principalmente, os parâmetros sensoriais, mas também os bioquímicos e os microbiológicos, as embalagens de filetes em vácuo e em atmosfera modificada estenderam o tempo de conservação útil de 8 dias para 15 e 12 dias, respetivamente, podendo adicionar valor ao produto.
Autores: Eduardo Esteves, Luís Guerra e Jaime Aníbal
Revisão feita por: Francisco Baginha, Ehtisham Aziz, Lucas Madeira, Vitória Jacob, Eduarda Sousa, Lara Afonseca, Diyana Valappil, Carolina Cavaco, Inês Medeiros, Andriana Velka, Séfora Grance e Bernardo Guerreiro, com a orientação do Professor Rui Carlos da Rosa Chaves na Escola Secundária José Belchior Viegas, São Brás de Alportel.
Análise funcional de duas novas mutações no gene TBX5 presentes em indivíduos com síndrome de Holt-Oram
Área científica: Ciências Biomédicas, Biologia molecular
Resumo: A síndrome de Holt-Oram (HOS) é uma doença rara caracterizada por defeitos cardíacos e esqueléticos dos membros superiores. Mutações no gene TBX5 são a única causa conhecida da HOS. Neste trabalho, identificámos e analisámos funcionalmente duas novas mutações no TBX5 encontradas em dois pacientes com HOS. O paciente B com a mutação c.905delA tem um fenótipo cardíaco grave, mas defeitos esqueléticos leves, ao contrário do paciente A com a mutação c.246_249delGATG que não tem problemas cardíacos, mas apresenta malformação grave nos membros superiores. Ambas as mutações geram mRNAs com codões de terminação prematuros que levam à produção de proteínas TBX5 mais curtas. Os resultados de imunocitoquímica sugerem que a proteína mutante do paciente B está localizada principalmente no núcleo, tal como a proteína do tipo selvagem, em contraste com a proteína mutante do paciente A que exibe uma localização citoplasmática e nuclear. Além disso, nenhuma das proteínas TBX5 mutadas é capaz de ativar o promotor de um gene alvo. Em conclusão, ambas as mutações causam uma grave perda de função do TBX5, reduzindo drasticamente a sua atividade biológica.
Autores: Débora Varela, Tatiana Varela, Natércia Conceição e M. Leonor Cancela
Revisão feita por: Alunos do 12º ano de escolaridade, turmas B e C, com a coordenação da Professora Professora Magda Dias, na Escola Secundária Tomás Cabreira, Faro.
Inteligência artificial para tarefas de espectroscopia
Área científica: Física e Ciências da Computação
Resumo: A Espectroscopia é uma técnica usada para estudar a maneira como a luz interage com a matéria. Quando um fotão (partícula de luz) incide num objeto pode, ser refletido (voltar para trás), espalhado (mudar de direção) ou então pode ser absorvido. Os fotões que são absorvidos (i.e. que atravessam a superfície do objeto) podem viajar dentro dele interagindo com a matéria e sendo espalhados milhões de vezes acabando por ser absorvidos por algum átomo ou então atravessar a superfície do objeto novamente e sair dele. Esses fotões que saem do objeto levam consigo informação sobre as propriedades da matéria que atravessaram e é essa informação que a espectroscopia tenta recuperar. De um ponto de vista mais específico, existem diferentes tipos de espectroscopia, cada uma delas especializada em analisar diferentes partes do espectro eletromagnético que se estende desde os raios gama (fotões com comprimentos de onda pequenos) até às ondas rádio (fotões com comprimentos de ondas grandes).
Autor: Dário Passos
Revisão feita por: Estudantes do 12º ano, turmas B e C do Curso de Ciências e Tecnologias, com a coordenação do Professor Pedro Afonso na Escola Secundária de Silves.
Validação preliminar da versão portuguesa do Child Trauma Screen em adolescentes
Área científica: Ciências Humanas e Sociais, Psicologia, Ciências da Educação
Resumo: O trauma resultante do maltrato na infância pode ter impacto negativo e comprometer o desenvolvimento da criança, devendo ser entendido como um problema de saúde pública. Considerando as consequências na saúde mental da criança e o impacto na idade adulta, o Child Trauma Screen (CTS) vem preencher uma lacuna na obtenção rápida de dados relevantes sobre o trauma na adolescência. A escala demonstrou adequadas propriedades psicométricas, justificando a sua utilização em adolescentes portugueses.
Autores: Victor Hugo Palma, Pedro Pechorro, Cristina Nunes e Saúl Neves de Jesus
Revisão feita por: Afonso Nunes, Afonso Vicente, Ana Pereira, Bruna Fernandes, Carolina Romão, Carolina Ferreira, Carolina Pinto, Daniel Vaz, Demétrio Vlas, Diogo Gonçalves, Hugo Silvestre, Inês Botequilha, Inês Fernandes, Ivet Vaglenova, João Rodrigues, João Faustino, Maria Sousa, Marta Fernandes, Martim André, Matilde Vasques, Miriam Rodrigues, Ricardo Brito, Thirrê Siqueira e Vasco Silva, do 12º ano de Psicologia, com a coordenação da Professora Dulce Ramos, na Escola Secundária de Vila Real de Santo António.
Perfil de expressão dos genes Tribbles no cancro do cólon e reto: pistas para investigações futuras
Área científica: Biomedicina
Resumo: O cancro do cólon e reto (CRC, abreviatura do inglês, colorectal cancer) é o terceiro tipo de cancro mais comum e o segundo com a maior mortalidade no mundo. Os genes da família Tribbles (TRIB1, TRIB2 e TRIB3) foram propostos como potenciais alvos terapêuticos para tratamento do CRC. Para confirmar essa hipótese, analisámos a expressão génica dos Tribbles em amostras de CRC de origem humana, a partir dos conjuntos de dados disponíveis na plataforma de acesso aberto GEO Profiles. Foi possível determinar os níveis de expressão dos Tribbles em CRC a partir de amostras recolhidas de diferentes localizações e graus de agressividade do cancro, em indivíduos de diferentes faixas etárias e sexos. Para começar, verificámos que há maior expressão génica de TRIB3 em amostras de CRC e cancro retal, se comparadas com tecidos normais do intestino. Por outro lado, ao compararmos amostras retiradas de uma região próxima ao tumor, a expressão génica de TRIB1 e TRIB2 encontra-se aumentada em relação ao tecido normal. Por último, verificamos que a progressão dos estádios do cancro, desde um tumor menos agressivo, até um mais agressivo, não está associada a alterações na expressão dos genes da família Tribbles. Estas descobertas auxiliarão no processo de investigação dos mecanismos da doença, para posterior desenvolvimento de novas terapias farmacológicas que visam o tratamento do cancro do cólon e reto, com o intuito de diminuir os alarmantes números de casos e mortes associadas a nível global.
Autores: Victor Yassuda, Mónica T. Fernandes e Ana Luísa De Sousa-Coelho
Revisão feita por: Estudantes da turma 11ºF, coordenados pela Professora Maria João Oliveira na Agrupamento de Escolas João de Deus, Faro.
Caracterização contínua de classes de complexidade computacional
Área científica: Matemática
Resumo: Existem várias questões matemáticas em aberto envolvendo classes de problemas, conhecidas como classes de complexidade, que são oriundas da teoria da computação. A mais famosa destas questões é o problema “P = NP?”, que é um dos 7 problemas do Milénio estabelecidos pelo Instituto Clay de Matemática. As definições de classes como P e NP são efetuadas utilizando matemática discreta, que trabalha sobre estruturas discretas tais como o conjunto dos números naturais. No entanto, existe um corpo muito vasto de conhecimento em matemática contínua, que trabalha sobre estruturas contínuas como o conjunto dos números reais, sendo interessante perceber se é possível caracterizar classes de complexidade clássicas utilizando unicamente matemática contínua. Mostramos neste artigo que tal tarefa é exequível, embora ainda com algumas limitações.
Autor: Daniel Graça
Revisão feita por: Adriano Muncaciu, Bárbara Reis, Maria Vieira, Raquel Cavaco, Alexandra Durão, Margarida Brito, Eva Sousa, Jesse Velosa, Alexandre Magno, Francisco Rodrigues, Augusto Moreira, Carolina Silva e Jazmin Suarez do 12º ano, com a orientação da Professora Nélida Filipe, professroa de matemática no Agrupamento de escolas Dra Laura Ayres, Quarteira.
Previsão da propagação do ruído em edifícios: Casos de estudo
Área científica: Engenharia Civil
Resumo: O principal objetivo do presente trabalho é a previsão das vias de propagação do ruído entre espaços interiores de edifícios, gerados por fontes sonoras internas, utilizando uma metodologia experimental alternativa. Com esta metodologia, pretende-se obter resultados mais rigorosos, em relação à contribuição de cada uma das vias sonoras, em comparação com a medição direta do som. A metodologia proposta baseia-se na utilização de uma medição da vibração dos elementos que separam os espaços internos (chão, teto, paredes) para estimar o ruído no espaço recetor, juntamente com as medições sonoras para estimar o ruído no espaço emissor. O método proposto é validado através de testes realizados em edifícios existentes em comparação com os resultados obtidos a partir da medição clássica do isolamento acústico. Os casos de estudo foram realizados para diferentes tipos de soluções construtivas e diferentes tipos de edifícios. A análise dos casos de estudo expôs a existência de uma semelhança aceitável entre os resultados obtidos através das duas metodologias.
Autores: Ana Carreira e Nuno Gervásio
Revisão feita por: Alexandre Silva, Beatriz Bernardo, Fernanda Bodi, Gonçalo Candeias, Miguel Jerónimo, Raissa Parente, Matilde Oliveira, Adriana Rodrigues e Margarida Espadinha, com a orientação da Professora Nélida Filipe, professroa de matemática no Agrupamento de escolas Dra Laura Ayres, Quarteira.
Criobiologia… é possível congelar a vida?
Área científica: Biotecnologia e Ciências Marinhas
Resumo: A palavra criobiologia deriva das palavras gregas cryo (frio), bios (vida) e logos (ciência), e pode ser definida como o ramo da biologia que estuda os efeitos das baixas temperaturas nos seres vivos. Neste contexto, na universidade aplicamos uma técnica chamada criopreservação, mediante a qual podemos preservar células e tecidos orgânicos através da aplicação de temperaturas extremamente baixas (quase -200ºC), para depois trazer as amostras novamente à vida através de um processo de descongelação. No nosso centro de investigação (CCMAR) centramos o nosso esforço nos peixes, e tentamos desenvolver novos protocolos de criopreservação de gâmetas de espécies com interesse na aquacultura ou para fins de conservação. Desta forma, a nossa investigação possibilita i) a preservação do material genético de espécies ameaçadas, ii) a conservação de certas linhagens genéticas dentro da mesma espécie, ou iii) a recuperação de características genéticas perdidas em algumas populações ou indivíduos.
Autores: Victor Gallego e Francisca Félix
Revisão feita por: Amália Harabajiu, Ana Rita Martins, Angelo Carrega, Beatriz Rodrigues, Carina Rak, Cora Trincheiras, Érica Martins, Ilinca Lingun, Ishan Kc, Lara Santos, Lara Sá, Margarida Silva, Maria João Silva, Marta Shpyk, Martim Martins, Miguel Colaço, Pedro Burani, Renato Scortenschi, Rita Guerreiro, Ronal Marcelino, Sofia Wang e Yara Martins, com a coordenação da Professora Luzia Oliveira, e ajuda da Professora Ana Pinheiro, na Escola secundaria Tomás Cabreira, Faro.
Sarita Camacho
Gabinete de Comunicação e Protocolo da Universidade do Algarve
https://www.youtube.com/watch?v=8oA7udtQ9JU
https://www.behance.net/SaritaCamacho
José Bragança
Professor Associado com Agregação em Ciências Biomédicas na Universidade do Algarve
EDITOR
José Bragança
Professor Associado com Agregação em Ciências Biomédicas na Universidade do Algarve, Investigador no Algarve Biomedical Centre Research Institute (ABC-RI), membro da Comissão Executiva do Centro Académico do Algarve (ABC, Algarve Biomedical Centre), e Diretor do Mestrado em Ciências Biomédicas - Mecanismos de Doenças da Universidade do Algarve. É também Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Células Estaminais e Terapia Celular.
EDITORES ASSOCIADOS
Saúl Neves de Jesus
Professor Catedrático de Psicologia da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve, Diretor do Doutoramento em Psicologia da UAlg e Coordenador do Fórum Nacional de Psicologia.
Álvaro Tavares
Professor Associado na Universidade do Algarve, Investigador da Universidade do Algarve, e Diretor do Mestrado em Oncobiologia e Mecanismos Moleculares do Cancro da Universidade do Algarve.
Clévio Nóbrega
Professor Auxiliar na Universidade do Algarve, Diretor do Algarve Biomedical Centre Research Institute (ABC-RI), e membro da Direção da Licenciatura em Ciências Biomédicas da Universidade do Algarve.
COMISSÃO EDITORIAL
Maria Alexandra Anica Teodósio
Vice-Reitora da Universidade do Algarve
Eduardo Esteves
Pró-Reitor da Universidade do Algarve
Manuel Célio Conceição
Professor Associado da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve
André Botelheiro
Coordenador do Gabinete de Comunicação e Protocolo da Universidade do Algarve
Cristina Veiga Pires
Diretora executiva do Centro Ciência Viva do Algarve
Laura Alves
Assessora de Imprensa da Universidade do Algarve
ILUSTRAÇÃO E DESIGN EDITORIAL
INFORMAÇÃO SOBRE O UALGORITMO
ISSN: 2184-6170
Depósito legal: 462212/19
Para citar esta publicação: nome do(s) autor(es) (2022). Título do artigo. Ualgoritmo 4, número 2: pp. intervalo de páginas.
Acessível online em:
https://ualgoritmo.wixsite.com/website
http://hdl.handle.net/10400.1/12772
https://viewer.joomag.com/ualgoritmo-51-julho-2023/0939467001689871652?short&
UALGORITMO
Universidade do Algarve
8005-139 Faro, Portugal